Meu “ponto de vista” |
Em
meio às atividades comuns da vida diária, uma colega e eu passávamos por um
caminho cimentado, quando vi uma flor. Esse caminho tinha um canteirinho ao
centro, que estava tomado por ervas daninhas, tendo apenas essa flor. Era
pequenina, mas saltava aos olhos por sua cor viva. Resolvi fotografar. Cheguei
perto da florzinha e tirei a foto como quem vê de cima para baixo. Ficou legal,
porém nada de especial. Contentei-me com aquilo, uma vez que era o suficiente
para guardar de lembrança.
Vendo, pois, minha
colega, a foto que eu tirara, disse: “Não!”. Eu pensei “Não, o quê?” Então ela
disse: “Assim, olha:”, pegou minha câmera, se agachou, entortou, retorceu,
quase deitou de barriga para o ar, então conseguiu tirar a dita foto.
colega, a foto que eu tirara, disse: “Não!”. Eu pensei “Não, o quê?” Então ela
disse: “Assim, olha:”, pegou minha câmera, se agachou, entortou, retorceu,
quase deitou de barriga para o ar, então conseguiu tirar a dita foto.
Eu só estava pensando:
“Quanto esforço para tirar uma foto!” Mas então veio a menina. Que foto! Bem
diferente da minha. Centrada no meu destino, não havia reparado que atrás de
nós havia uma árvore bem formosa e uma paisagem cativante. A menina se
posicionou num ângulo em que podia captar a flor junto com a paisagem,
realçando a beleza. Reconheço que o esforço valeu à pena.
“Quanto esforço para tirar uma foto!” Mas então veio a menina. Que foto! Bem
diferente da minha. Centrada no meu destino, não havia reparado que atrás de
nós havia uma árvore bem formosa e uma paisagem cativante. A menina se
posicionou num ângulo em que podia captar a flor junto com a paisagem,
realçando a beleza. Reconheço que o esforço valeu à pena.
Mesma flor vista sob o prisma de minha colega |
Com
esse episódio, aprendi uma lição. Quando enxergamos algo, alguém ou alguma ação
sempre pelo mesmo ângulo, geralmente de cima para baixo (mesclado com orgulho),
podemos não estar discernindo a plenitude de sua beleza. Algo que até parece bom,
porém monótono, sem atrativos, estranho demais ou mesmo comum demais; ou alguém
que não chama a atenção, pode ser comparado à minha foto. Talvez, se tentarmos
olhar por outro ângulo, descubramos novas belezas. Deixando de prestar atenção
àquilo que nos incomoda, sendo humildes, mudando de ângulo, podemos desfrutar
de outras qualidades. Atribuindo sempre as melhores intenções, talvez possamos
gozar de bom companheirismo, mesmo com aqueles a quem já rotulamos como “comuns
demais” ou “estranhos demais” ou mesmo “maus companheiros”.
esse episódio, aprendi uma lição. Quando enxergamos algo, alguém ou alguma ação
sempre pelo mesmo ângulo, geralmente de cima para baixo (mesclado com orgulho),
podemos não estar discernindo a plenitude de sua beleza. Algo que até parece bom,
porém monótono, sem atrativos, estranho demais ou mesmo comum demais; ou alguém
que não chama a atenção, pode ser comparado à minha foto. Talvez, se tentarmos
olhar por outro ângulo, descubramos novas belezas. Deixando de prestar atenção
àquilo que nos incomoda, sendo humildes, mudando de ângulo, podemos desfrutar
de outras qualidades. Atribuindo sempre as melhores intenções, talvez possamos
gozar de bom companheirismo, mesmo com aqueles a quem já rotulamos como “comuns
demais” ou “estranhos demais” ou mesmo “maus companheiros”.
Acredito que isso se
passa com muita gente em relação a Jesus. Àquele de Quem pensamos: “Olhando nós
para Ele, não havia boa aparência nEle, para que O desejássemos” (Isaías 53:3) agora
dizemos: “Tu és mais formoso do que os filhos dos homens” (Salmos 45:2). Com os
corações abertos para o Espírito Santo, contemplamos, com os olhos da fé, “essa
glória [que] está oculta” (DTN, 272).
passa com muita gente em relação a Jesus. Àquele de Quem pensamos: “Olhando nós
para Ele, não havia boa aparência nEle, para que O desejássemos” (Isaías 53:3) agora
dizemos: “Tu és mais formoso do que os filhos dos homens” (Salmos 45:2). Com os
corações abertos para o Espírito Santo, contemplamos, com os olhos da fé, “essa
glória [que] está oculta” (DTN, 272).