Gostaria de analisar essa questão também
do ponto de vista prático e não somente teológico. Querido amigo, faz-me
refletir quando lembro que os humildes pastores viram a luz dos anjos naquela
noite em Belém, enquanto os eruditos e ilustres foram deixados nas trevas.
A Palavra de Deus nos foi dada para
fins práticos e não retóricos, portanto, peço ao Senhor que me ajude a expor a
verdade como ela é em Cristo, sem adulterá-la, sem adaptá-la aos meus
preconceitos, e que os irmãos orem pedindo sabedoria do Céu para meditar neste
sagrado tema. Da compreensão correta dessa mensagem pode depender nosso destino
eterno e de nossos queridos. Haveria algo mais importante?
fins práticos e não retóricos, portanto, peço ao Senhor que me ajude a expor a
verdade como ela é em Cristo, sem adulterá-la, sem adaptá-la aos meus
preconceitos, e que os irmãos orem pedindo sabedoria do Céu para meditar neste
sagrado tema. Da compreensão correta dessa mensagem pode depender nosso destino
eterno e de nossos queridos. Haveria algo mais importante?
Ninguém se salvará pela
santificação buscada por si mesmo, pois só Cristo salva, mas sem a santificação
ninguém verá a Deus (Hebreus 12:14). Desde que o inimigo inventou que
santificação é perfeccionismo, ser fiel tornou-se legalismo. Vou dar um exemplo
familiar, talvez esclareça melhor, lembrando que nenhuma analogia é completa ou
perfeita:
santificação buscada por si mesmo, pois só Cristo salva, mas sem a santificação
ninguém verá a Deus (Hebreus 12:14). Desde que o inimigo inventou que
santificação é perfeccionismo, ser fiel tornou-se legalismo. Vou dar um exemplo
familiar, talvez esclareça melhor, lembrando que nenhuma analogia é completa ou
perfeita:
- A presença às aulas não aprova o
aluno, mas a ausência reprova; - A aprovação é dada pelo Mestre
independentemente do desempenho escolar do aluno (até o analfabeto pode ser
aprovado), desde que aceite ser aprovado e não falte deliberadamente às aulas; - A nota dada pelo Mestre é sempre a
máxima para todos os alunos que frequentam as aulas e aceitam a aprovação; - O aluno que se julga bom e acredita
que seu desempenho irá aprová-lo ou mesmo influenciar a nota do Mestre será
reprovado, mesmo que seja um aluno exemplar e nunca falte; - É impossível ser aprovado ficando
do lado de fora da escola por livre escolha, pois todos os
recursos foram amplamente disponibilizados para o aluno estar diariamente na
escola; - Há alunos que entram na escola e
permaneceram nela apenas por alguns momentos e são aprovados, outros a
frequentam por décadas e podem ser reprovados; - Os que levam atestados falsos para
abonar as ausências serão reprovados, mas as ausências dos que se arrependem
genuinamente dessa prática (mudam de atitude) são abonadas.
Reflexão:
- O que significa “aceitar a
aprovação”? - O que significa “frequentar as
aulas”? - O que significa “faltar
deliberadamente às aulas”? - O que significa “levar atestado
falso”?
Vamos ver outro aspecto:
- Quem quer que pequemos? (resposta
óbvia: Satanás) - Quem quer que não pequemos
(resposta igualmente óbvia: Deus) - Quem é mais poderoso: Deus ou
Satanás? (sem sombra de dúvida: Deus) - Quando afirmo que é impossível
viver sem pecar, a quem estou honrando como o mais poderoso? (sem
comentários…)
Quando eu acreditava que era normal pecar mesmo sendo cristão,
baseava-me em:
baseava-me em:
- Minhas promessas descumpridas;
- Conhecimento de minhas fraquezas, debilidades
e tendências; - Meu apego a pecados acariciados dos
quais não queria largar no momento; - No exemplo falho de homens religiosos
de meu relacionamento; - Nas teorias agradáveis de doutores
da lei que colocam seus próprios pensamentos acima do “assim diz o Senhor”,
dizendo que vamos pecar até Jesus voltar; - Na doutrina católica romana do
pecado original, também chamada de pecado latente, pecado essência, pecado
intrínseco, etc.; - Que pecava porque era pecador;
- Que Jesus era meu Salvador, mas não
meu Modelo; - Que a intenção justificava minhas
ações; - Que buscar fazer tudo certo era
fanatismo; - Que ao apresentar alguma melhora na
vida cristã (remendos) seria aceito por Deus como o meu melhor; - Que santificação é um processo que
dura a vida toda, portanto, deixava para o futuro certas mudanças que sabia
serem necessárias no momento, mas não as desejava aplicar; - Que em nome do “equilíbrio” poderia
abrir concessões aos meus princípios, sem violar a consciência; - Que para conquistar os incrédulos teria
que ser o mais parecido possível com eles, mesmo que para tal fim tivesse que
abrir algumas exceções; - Que a vida do cristão deve ser
alegre, portanto, contava piadas e fazia gracejos sem me preocupar se minhas
palavras eram agradáveis em primeiro lugar a Deus; - Que reavivamentos esporádicos
(semana de oração, santa ceia, etc.) eram suficientes para elevar-me
espiritualmente; - Que ler diariamente a Bíblia,
estudar rigorosamente a Lição da Escola Sabatina, ir regularmente igreja
(inclusive às quartas-feiras), dar dízimos e ofertas me colocava numa posição
privilegiada diante de Deus e forte candidato ao Céu; - Que dedicar-me a tarefas
eclesiásticas (projetos evangelísticos, cargos na igreja, doações, etc.) era
suficiente para eu gastar a outra parte de meu tempo, recursos e talentos da
forma como eu bem quisesse; - Que perdão era um ato jurídico que
ocorria no Céu, portanto, ao orar toda noite “Senhor, perdoa os meus pecados”,
seria realmente perdoado, independentemente de mudança de atitude; - Que o Espírito de Profecia continha
apenas conselhos que poderiam ser aceitos ou não, dependendo de minha particular
interpretação (conveniência); - Que gozar de boa reputação na igreja
era suficiente sinal de aprovação divina; - Que no futuro meu caráter seria transformado por uma ação
milagrosa de Deus, antes de ser levado para o Céu.
Agora que creio que é possível ao homem viver em incondicional
submissão a Deus (ou seja, de acordo com toda a luz por ele compreendida),
baseio-me:
submissão a Deus (ou seja, de acordo com toda a luz por ele compreendida),
baseio-me:
- No inconcebível poder da graça
perdoadora e transformadora de Cristo; - No incalculável poder do Espírito
Santo ao ministrar essa graça; - Na total desconfiança de mim mesmo;
- Nas inúmeras promessas de vitória
reveladas na infalível Palavra de Deus; - Nos exemplos de servos falíveis
como eu, mas que obtiveram a vitória neste mundo pela fé, como Jó, Enoque,
José, Daniel, Zacarias e Isabel, João, Paulo, etc.; - Que a Bíblia é minha única regra de
fé, e que o Espírito de Profecia recebeu a mesma inspiração divina que os
escritores bíblicos; - Que a melhor explicação da Bíblia é
dada pelo Espírito Santo; - Que comparecerei individualmente
diante do tribunal de Cristo, portanto, não devo submeter minha consciência a nenhum
homem; - Que sou pecador porque peco;
- Que seres santos pecaram por
escolherem fazer a própria vontade, e que seres caídos viveram como santos
porque escolheram servir a Deus de todo o coração; - Que caráter é diferente de
natureza; e que posso, pelo poder do Alto, desenvolver um caráter puro mesmo
tendo uma natureza carnal; - Que a obra de construção de um
caráter reto e puro deve ser levada a cabo antes do fim da graça; - Que a graça de Cristo me faz nova
criatura, e que as más tendências carnais herdadas ou cultivadas podem ser
subjugadas pelo Seu Espírito; - Que sem Cristo ser nova criatura é
impossível para mim, no entanto, possível e necessária se eu escolher que
Espírito assuma o controle de minha vida; - Que todas as minhas palavras serão
julgadas no tribunal divino e influenciam quem está à minha volta, ou para o
bem ou para o mal; - No exemplo de Cristo, que nunca
pecou, nem por um único pensamento, e veio para me salvar e ser meu Modelo,
lutando com as mesmas armas a mim disponíveis; - Que a Lei de Deus é representação
de Seu caráter e expressão da Sua vontade; - Que a lei de Deus abrange tudo;
muito mais do que atos exteriores, ou seja, pensamentos, emoções, motivações,
intenções, sentimentos, omissão, etc.; - Na verdade bíblica – pecado é
transgressão da lei, portanto pecado é escolha e não herança; - Que qualquer pecado, por mais
insignificante que possa me parecer, é altamente ofensivo a Deus, separa-me dEle
e recrucifica Cristo; - Que o meu pecado é resultado de
minha livre escolha em fazer (ou pensar, ou sentir, ou me omitir, ou
intencionar) de forma diferente daquela que compreendo ser a vontade de Deus; - Que escolher diferente do que sei
ser a vontade de Deus é uma ato de rebelião contra Deus, e me coloca sob o
estandarte do inimigo; - Que só Deus atribui culpa a alguém,
e eu não posso julgar, mesmo aqueles que visivelmente estão errados, pois podem
estar inocentes diante de Deus, pela ignorância não intencional da verdade; - Que o perdão não é um ato jurídico,
mas o poder de Deus para livrar da culpa e do poder do pecado; - Que não perdoado “no atacado”, mas
devo confessar cada pecado a Deus, suplicando o perdão e o arrependimento
genuíno; - Que quanto mais perto de Cristo me
achego, mais indigno e necessitado de Cristo me sento, e isso só me faz desejar
ser mais e mais fiel; - Que a santificação é obra de uma
vida inteira de obediência; - Que na escola de Cristo não há
formatura, nem aqui nesta terra, nem no Céu, pois o servo fiel aprenderá e
crescerá sempre; - Que perfeição absoluta é um
atributo nem mesmo dos anjos, mas exclusivo da Divindade; - Que andar segundo a luz recebida,
pelo poder do Espírito, é estar em harmonia com Deus, portanto, perfeito aos
olhos de Deus, mesmo que ainda pratique erros desconhecidos; - Que não buscar de todo o meu
coração conhecer a vontade de Deus, já se constitui em pecado; - Que não há perdão para quem peca
voluntária e não se arrepende genuinamente; - Que arrepender-se genuinamente
inclui abandonar o pecado; - Que o arrependimento é obra do
Espírito Santo em mim, mas Deus me concedeu o poder de escolha, inclusive para
aceitar ou não o arrependimento; - Que a vida do justo é como a luz da
aurora, vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito; - Que a fidelidade (obediência) é um
dom do Espírito e não há mérito no homem, mas só os fiéis receberão a coroa da
vida; - Que a diferença entre o legalista e
o fiel está principalmente na motivação e não me cabe julgar a ninguém, exceto
a mim mesmo em contraste com o meu Modelo Jesus; - Que minha salvação é exclusivamente
pela graça, mas há condições a serem satisfeitas que cabem a mim, pois Deus
respeita minhas escolhas (livre arbítrio), inclusive a de não obedecê-Lo; - Que as condições para a salvação
estão muito claras na Bíblia e no Espírito de Profecia, cujo resumo encontramos
em Mateus 7:21 e a explicação do Espírito Santo está no livro Caminho a Cristo, capítulo 5 –
Consagração; - Que quando escolho entregar
inteiramente minha vontade a Deus, Ele cumpre a Sua parte e, se necessário,
envia toda a hoste angélica para que eu não seja derrotado; - Que o caminho que conduz a salvação
é estreito, mas Jesus já o trilhou abrindo-o para mim; - Que nenhuma tentação acometer-me-á
acima do que poderei suportar; - Que tudo posso em Cristo que
me fortalece; - Que tentar justificar o meu pecado
é acusar a Deus de injusto e tirano; - Que a lei de Deus fora de mim acusa-me
e se constitui em um fardo, mas escrita por Deus no meu coração santifica-me e
me dá paz, alegria, e me conduz pelo caminho reto; - Que o jugo de Cristo é suave e Seu
fardo é leve; - Que se constitui em altíssimo
privilégio ser uma testemunha de Deus perante o universo, a fim de provar aos
mundos não caídos que as acusações de Satanás contra Deus são falsas, e que as
leis de Deus (expressão de Seu caráter) são santas, justas, boas e possíveis de
serem obedecidas por quem permite ser dirigido pelo Espírito Santo; - Que refletir perfeitamente o
caráter de Cristo, não é só possível pelo poder de Deus em mim, mas é a
condição para que Cristo venha me buscar juntamente com Sua amada igreja, cujo
caráter está retratado em Apocalipse 14:5; - Que minha constante oração deve ser
a de Cristo no Getsêmani: “Pai, não seja como eu quero, mas como Tu queres”.
Que o Senhor nos ilumine, dirija e
abençoe.
abençoe.
Ora vem Senhor Jesus.