Contar as bênçãos, como sugere o hino 244 do Hinário Adventista do Sétimo Dia, não era um costume que tínhamos, pelo menos não de forma sistemática. No início de 2015, porém, uma amiga compartilhou a ideia de registrar diariamente as bênçãos do dia em um pequeno pedaço de papel, dobrá-lo e guardar para ler ao final do ano. Achamos a ideia muito interessante e adotamos. Assim, diariamente, ao final do culto familiar vespertino, passamos a registrar as bênçãos mais marcantes do dia.
No último dia de 2015, minha filha e eu desdobramos todos os papeizinhos e os colamos em uma folha comprida. Colamos o painel de bênçãos na parede e durante o culto familiar, lemos em família cada papelzinho e literalmente contamos as bênçãos.
A maioria dos registros incluía bênçãos consideradas comuns, sem nenhum fato extraordinário aos olhos humanos, como saúde, família, lar e alimento, mas cuja ausência seria sentida imediatamente, caso alguma delas tivesse sido retirada – o que graças à misericórdia de Deus não ocorreu. No entanto, outros incluíam verdadeiros milagres, mas que poderiam ter sido facilmente esquecidos, caso não tivéssemos colocado no papel, como livramentos, contatos missionários, orações respondidas e maus hábitos vencidos (ou em processo de) pelo poder de Deus.
Todos os dias minha filha agradeceu, entre outras coisas, pela mamãe e pelo papai. Que alegria notar que ela reconhece isso como uma bênção divina em sua vida. Fiquei emocionada ao reler outro em que ela agradecia porque podia passar o dia inteiro com a mamãe e que considera isso um privilégio. Ela se sentiu muito feliz ao relembrar também algumas vitórias obtidas durante o ano e perceber quanto Jesus a ajudou a crescer e amadurecer.
Na vida do meu esposo os agradecimentos estavam relacionados à mão protetora de Deus, especialmente pelo livramento de dois graves acidentes, como também por Sua misericórdia em nos prover as necessidades temporais e espirituais e conceder forças para o trabalho.
Já os meus, como esposa, mãe e dona de casa, giraram em torno da bondade de Deus em me ajudar a progredir na administração do lar, na educação da minha filha e em vitórias pessoais.
A cada papelzinho lido, confirmávamos a veracidade das palavras do hino: “Hás de ver, surpreso, quanto Deus já fez”. Sim, Ele fez muito, muito, mas muito mais do que merecemos, porque, na verdade, não merecemos nada. Que Deus misericordioso! Bendito seja Seu nome!
Este ano continuaremos a contar as bênçãos, as demonstrações diárias de Seu amor inigualável, e convido você a contá-las também. Você ficará surpreso em ver quanto Deus já fez e faz por você!
Um 2016 repleto de bênçãos para todos nós!