Vida Campestre

Países da América Latina e Caribe formam a região mais urbanizada do mundo

Relatório da ONU divulgado hoje mostra que 80% da população dos países da área vive em cidades; no Brasil, são 85%; pobreza ainda é problema grave

A América Latina e o Caribe formam a região mais urbanizada do mundo, com 80% do total da população (588 milhões de pessoas) vivendo em cidades. No Brasil, a taxa de urbanização, que é hoje de 85%, deve chegar a 90% até 2020. Esses são alguns dos resultados verificados no relatório “Estado das Cidades da América Latina e Caribe” divulgado nesta terça-feira, 21, pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-HABITAT).
Da década de 1960 para cá, o número de cidades na região cresceu seis vezes. O estudo também concluiu que os centros urbanos são os impulsionadores da economia na América Latina e Caribe. As cidades concentram os serviços e a indústria e estima-se que sejam responsáveis por dois terços do Produto Interno Bruto (PIB) da região. Apenas as 40 principais cidades têm PIB de mais de US$ 842 bilhões – em 2011, o Brasil, que tornou-se a sexta economia do mundo, teve PIB de R$ 4,143 trilhões.
Apesar do peso econômico e de, de acordo com o relatório da ONU, os países da região terem avançado de forma significativa na luta contra a pobreza, a desigualdade persiste na América Latina e Caribe. Uma em cada quatro pessoas nas áreas urbanas vive na pobreza – em torno de 124 milhões de pessoas.
O Brasil, com 37 milhões de pobres, e o México, com 25 milhões, são os países que concentram mais da metade dos pobres. Os países são os mais populosos da região compreendida no estudo, com 33% e 18,5% das pessoas, respectivamente.
Além disso, o número absoluto de pessoas vivendo em habitações precárias na região aumentou nos últimos 20 anos, constatou o relatório. Hoje, 111 milhões de pessoas vivem nessas condições. O relatório conclui que, a curto e médio prazo, não são muitos os países da região que podem tornar universal o acesso à habitação digna.
Outro problema da região compreendida no estudo é a desigualdade: a pressão da falta de empregos e da informalidade concentra-se nos jovens e nas mulheres. Nesse ponto, o Brasil se destaca negativamente, ao lado de Peru e República Dominicana, como os países com maior diferença salarial entre homens e mulheres: 20% em média.
Fonte: Estadão
Nota Vida Campestre: Mesmo diante da situação precária a que boa parte da população das grandes cidades está sujeita, muitos ainda julgam ser os centros urbanos a solução para a pobreza e o desemprego. No entanto, conforme apontou o estudo acima, a realidade é outra. A pobreza, infelizmente, está por todos os lados, inclusive no campo, mas ao contrário da zona urbana, na zona rural é possível viver dignamente com menos dinheiro, com menos contas para pagar, além da possibilidade sempre presente de cultivar o próprio alimento, ter acesso gratuito à água e melhor qualidade de vida. No campo, embora o salário do trabalhador comum em alguns casos seja menor, as necessidades também são menores. A vida é naturalmente mais simples, porém, digna. Basta não ter preguiça, pois trabalho não falta por aqui!

Além dessas questões, para nós cristãos, há uma motivação ainda maior e mais relevante para fixar residência fora das cidades: a vontade divina revelada através da palavra inspirada. O Senhor revelou claramente ao Seu povo onde deseja que Seus filhos morem nestes últimos dias:

“Não é da vontade de Deus que Seu povo fixe residência nas cidades, onde há constante agitação e confusão. Deveriam poupar a seus filhos tal coisa; pois todo organismo é prejudicado pela correria, precipitação e barulho” (Eventos Finais, p. 87).

“Para fora das cidades, é minha mensagem neste tempo. Estai certos de que o apelo é para que o nosso povo fixe residência a quilômetros de distância das grandes cidades” (Ibid., p. 84).

“Como guardadores dos mandamentos de Deus, temos que deixar as cidades. Como fez Enoque, devemos trabalhar nas cidades, mas não morar nelas” (Ibid., p. 84).

Não é fácil ir na contramão do mundo, mas com Deus ao nosso lado não há o que temer. Podemos contar com a Sua bênção ao buscarmos praticar a Sua vontade!

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Karina Carnassale Deana
Esposa do Davidson, mãe da Graziella (8) e dona de casa. Pedagoga e tradutora freelance. Gosta muito de escrever e inventar maneiras de ajudar as crianças a aprender. Ama a vida no campo e estar em meio à natureza com Deus e a família.

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