Açúcar destrói as fibras de sustentação da pele. Saiba como evitar esse processo. (ver nota ao final)
A escolha é simples: o processo pode ser retardado, caso você adote um estilo de vida saudável, ou acelerado, caso siga a cartilha do sedentarismo e da má alimentação.
Os “doces momentos” são verdadeiras armadilhas que turbinam o processo de envelhecimento. Isso porque o açúcar destrói as fibras de sustentação da pele por estimular a glicação – processo bioquímico que resulta na formação de produtos de glicação avançada (AGEs, na sigla em inglês – advanced glycation endproducts).
Esse processo acontece quando uma molécula de açúcar em excesso – seja por aumento da ingestão, seja por lentidão do metabolismo – adere a uma molécula de proteína (colágeno, elastina, etc.). Daí surgem os AGEs, uma classe de moléculas heterogêneas que altera a estrutura das proteínas. “Isso impede a eficácia no desempenho das funções das proteínas na pele. Além disso, os AGEs são fábricas de radicais livres que se acumulam ao longo do tempo, deixando o organismo como um todo mais envelhecido”, explica a nutricionista especialista em Nutrição Clínica Funcional, Roseli Rossi.
A glicação também aumenta com a idade, conforme alerta o médico endocrinologista e membro da Academia Brasileira de Medicina Antienvelhecimento (Abmae) e da Academia Internacional de Medicina Antienvelhecimento (Iaam, na sigla em inglês), Tércio Rocha. “O corpo perde as reservas de antioxidantes. Além disso, o consumo de açúcares e a exposição a fatores glicantes (sol, temperatura elevada, álcool, etc.) é ainda mais prejudicial.”
- Frutas in natura ou desidratadas. Prefira frutas quentes, como: banana assada com canela e adoçante; abacaxi assado ou grelhado; compota de maçã ou pera; mousse; pudins de frutas (goiaba, manga).
- Mel.
- Chocolate amargo.
- Adoçantes como sucralose ou estévia.
- Aumente a ingestão de água.
“Cereais [integrais], frutas, nozes e verduras constituem o regime dietético escolhido por nosso Criador. Esses alimentos, preparados da maneira mais simples e natural possível, são os mais saudáveis e nutritivos. Proporcionam uma força, uma resistência e vigor intelectual que não são promovidos por uma alimentação mais complexa e estimulante” (A Ciência do Bom Viver, p. 296).