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Como alimentar bem a família fora de casa – a saga continua! (parte 2)

Cheirando as
hortências do hotel
Em nossas viagens, além de
nos preocuparmos em permanecer firmes ao plano de Deus para a nossa alimentação
(clique aqui, aqui e aqui para ler outros relatos sobre o tema), também
buscamos nos hospedar o mais distante possível do meio urbano e, assim, preservar
o ideal de ficarmos perto do segundo maior livro de Deus, a natureza, e
obedecermos ao conselho divino.
Nessa última viagem, todos
os hotéis em que estivemos estavam localizados longe da cidade e ofereciam um
bom espaço verde para que pudéssemos manter o máximo possível a rotina de nossa
filha em meio à criação de Deus. Na última etapa do nosso roteiro, porém, nos
deparamos com algumas dificuldades.
Fazendo novos amigos
Nos interessamos por um
hotel fazenda nas montanhas, cercado por um belo cenário natural, mas além do valor
da diária estar um pouco acima do esperado, ficamos muito decepcionados ao
receber a informação de que ali era proibida a entrada de qualquer espécie de alimento.
A atendente fez questão de enfatizar bem essa regra em nosso primeiro contato –
e para nós essa notícia foi a pior. O que fazer? Não queríamos desrespeitar
essa regra, embora pudéssemos facilmente desobedecê-la sem sermos pegos.
Que coelhinho mansinho!
Procuramos outras opções
semelhantes de hospedagem, mas todas as outras ou eram caras demais ou longe
demais para meu esposo atender as responsabilidade de trabalho (ficando li ele
já estaria longe, imagine ir ainda mais longe!). Na cidade havia várias opções
de estadia dentro do nosso orçamento, mas realmente não queríamos passar tantos
dias no meio urbano. Talvez quem ainda mora na cidade não entenda nossa
posição, mas depois que fomos para o campo, ficar na cidade de fato se tornou
algo muito difícil, mesmo que por alguns dias.
O avestruz tem um
pescoção!
Recorremos a Deus e
pedimos que Ele nos orientasse sobre a decisão a ser tomada. Algumas horas mais
tarde, resolvemos entrar em contato com o mesmo hotel fazenda e tentar uma
negociação. Dessa vez, fomos atendidos pelo Antônio, que se mostrou muito
gentil e interessado em ajudar. Logo de início ele já nos concedeu um bom
desconto devido ao número de diárias que teríamos, deixando o valor dentro de
nosso orçamento. Em seguida, expliquei nossa dieta e a necessidade de não só
levarmos alimento, como também de prepará-lo no quarto. Para minha alegria, ele
não colocou nenhum empecilho e garantiu que nesse caso poderíamos levar comida.
Louvamos a Deus!
Feijão, arroz 7 grãos,
aspargos e azeitonas
Mas a bênção não parou por
aqui. Ao chegarmos no local, fomos atendidos pelo mesmo recepcionista e resolvi
arriscar um pouco mais: pedi pratos, talheres e copos para levar para o quarto
– e não houve problema! Em seguida, fomos conduzidos para o nosso chalé. Ao
abrir a porta, minha vontade era dar pulos de felicidade. Além de ser um chalé
bem dividido, também havia uma micro cozinha, com pia e um cooktop! Em tese,
essa micro cozinha serviria apenas para esquentar mamadeiras, mas recebi
autorização para usá-la como precisasse. Deus não é maravilhoso? Além de poder
preparar nosso alimento, nem precisaria montar minha cozinha improvisada desta
vez!

Mas ainda havia algo a ser
resolvido. Nossa reserva de pão missionário estava no fim. Tínhamos apenas o
suficiente para duas refeições. Depois de tantas exceções, achei que pedir para
usar o forno da cozinha do hotel já seria demais. E agora?
Bolo Salgado 100% Integral
Nesse momento, lembrei-me
de que dali três dias visitaríamos alguns amigos que conduzem um bonito projeto
missionário na região (clique aqui para conhecer). Lembrei-me também que a
responsável pela cozinha do local, a Rose, havia comentado comigo que costumava
fazer pães 100% integrais para oferecer no refeitório. Imediatamente enviei uma
mensagem encomendando alguns pães para ela! Além de nos salvar da escassez de
pão nessa última etapa da viagem, nossos amigos também permitiram que eu usasse
a cozinha para fazer outros quitutes para levar para o hotel, com direito a
ajuda, a suprimento de ingredientes que faltaram e tudo mais! Quero registrar
aqui meu profundo agradecimento à Rose, que além de me ajudar na cozinha,
também me ajudou a lavar roupa (sim, eu realmente aproveitei o dia), à Tatiana,
que me ajudou a cuidar da Grazi, à Mariazinha, que preparou um delicioso almoço
para todos nós, e aos demais amigos que nos receberam com muito carinho. Foi um
imenso prazer encontrá-los! Voltamos para casa felizes e sentindo o cheirinho
dos pães da Rose, do Bolo Salgado 100% Integral e do Assado Sabor Pizza.
Pão da Rose e feijão branco
De volta ao hotel, passamos
momentos muito agradáveis ali: próximo à natureza e com a mesa farta de bons
alimentos.
Louvado seja Deus que sempre
trabalha à nossa frente, abrindo portas, escancarando janelas, construindo
pontes e o que mais for necessário para praticarmos a Sua vontade. A promessa feita
em Isaías 65:24 é real e se cumpre em nossos dias: “E
será que antes que clamem Eu responderei; estando eles ainda falando, Eu os
ouvirei”.

Karina Carnassale Deana
Esposa do Davidson, mãe da Graziella (8) e dona de casa. Pedagoga e tradutora freelance. Gosta muito de escrever e inventar maneiras de ajudar as crianças a aprender. Ama a vida no campo e estar em meio à natureza com Deus e a família.

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2 Comentários

  1. Que legal! Louvado seja Deus!
    Estou aguardando voces voltarem de viajem para responder meu e-mail..rsrsrs
    Abraço, Deus continue abençoando voces!
    Sabine-Porto Seguro

  2. Obrigada pelas excelentes sugestões para nossas próximas viagens. Sempre enfrentamos dificuldades, pois nos hotéis havia algumas frutas para comer, o mais, não comíamos por terem leite, ovos, carne. Nas próximas viagens, vamos levar nosso kit com nosso pão de arroz integral, assadinhos, castanhas, nozes, frutas frescas e secas.
    Deus os abençoe por tanto artigo interessante e inspirado.
    Rose Rolim Polidório

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