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Superando os medos da vida no campo (parte 1)

cópia de Grazi e sapinhoQuando o assunto é vida no campo, há muitos medos envolvidos. Entre as mulheres, um dos principais é o medo de bichos, isto é, aranhas, mariposas, sapos, pererecas, baratas ou qualquer outra coisa que saia voando ou pulando por aí!

Compreendo por experiência própria essa grande preocupação da ala feminina, pois eu mesma tinha um verdadeiro pavor desses bichos – que na minha mente eram frios e calculistas!

Portanto, a primeira parte dessa série dedico às queridas mulheres que, como eu no passado, surtam diante da ideia de conviver com todos esses bichos no campo e o sonho da vida campestre acaba virando um pesadelo.

Há algum tempo compartilhei aqui de que forma Deus me ajudou a vencer o pavor de insetos e aranhas sem eliminá-los desvairadamente na tentativa de me defender. O processo não foi fácil, mas hoje convivemos muito bem! Esse processo, porém, não parou aí. Mariposas e aranhas, até que tudo bem, mas sapos?! Ui, socooooooorro!

A histeria era total na época de chuvas, período em que os sapos decidiam que a área da minha casa e o cantinho embaixo do meu tanque eram os melhores lugares do mundo para se viver. Coisas simples como entrar em casa ou usar a lavanderia tornaram-se verdadeiras cenas de horror. Era sapo pra todo lado!

Mas Deus sabe exatamente como curar os medos e pavores de cada um, e no meu caso foi através de um verdadeiro tratamento de choque!

Depois de semanas de convivência forçada, os sapos aos poucos foram deixando de parecer tão terríveis e asquerosos. A histeria foi passando e não é que depois de um tempo até que comecei a achá-los simpáticos?! Hoje somos amigos, mas calma, nada de contato físico ainda! Eles podem até ser feinhos, mas são tão inofensivos e passivos que chega a dar dó. Como pode perceber, já passei até a defendê-los e tentar convencer minhas amigas que eles podem ser bons companheiros!

Já minha filha, que convive com os bichos desde pequenina, não tem problema algum em ter um relacionamento bem próximo com os sapos – ou qualquer outro bicho! Por influência dela, já superei, por exemplo, o medo de segurar uma minhoca, levar um gafanhoto para passear no ombro ou brincar com o grilo. Pura emoção! O desafio agora é quebrar a barreira do contato físico e segurar… sim… o sapo! Esse está mais difícil, será que eu conseguirei chegar nesse nível?

Outro dia, enquanto falava ao telefone, ela entrou correndo em casa dizendo: “Mamãe, mamãe, olha o que eu encontrei dentro do vaso de flor. Não é bonitinho?” Enquanto tentava ouvir o outro lado da linha, olhei em suas mãozinhas. “Não é lindo esse sapinho, mamãe?”, ela continuou. Desliguei rapidamente o telefone e peguei a câmera. Você quer vê-lo também? É só assistir ao vídeo aí em baixo. No final da gravação, ela me desafiou a segurá-lo só um pouquinho. “Ainda não”, respondi, “mas continue insistindo, um dia você me convence! Ele até que é simpático mesmo!”.

O medo de sapos, pela graça de Deus, não existe mais. Já o das cobras… bem, esse eu deixo para outra postagem!

Para falar a verdade, não importa qual seja seu trauma, medo ou fobia. Deus sabe como o ajudar a superar cada um deles. Não permita que o sonho da vida campestre se perca por medos ou mitos, quer pequenos ou grandes. Deus pode e irá ajudar você a superá-los e desvendá-los assim como tem feito comigo. Confie nEle! (Continua).

Por Karina Carnassale Deana

Amiga dos bichos há 9 anos!

Karina Carnassale Deana
Esposa do Davidson, mãe da Graziella (8) e dona de casa. Pedagoga e tradutora freelance. Gosta muito de escrever e inventar maneiras de ajudar as crianças a aprender. Ama a vida no campo e estar em meio à natureza com Deus e a família.

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2 Comentários

  1. Que lindo!!!
    Os sapos eu até aceito bem, o meu problema são as aranhas e claro cobras!!!
    Abraços.

    1. Camila, o medo vai passando com a convivência kkkk
      Em pouco tempo você se tornará uma admiradora desses bichos!
      Quem sabe até vai adotar uma aranha como pet, solta, claro, atrás do quadro na parede! kkk
      Beijos.

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